Síntese da Segunda Carta Circular aos Guias do Mundo

Síntese da 2ª Carta Circular

Dois anos de transcendência

Tomem consciência de que vão ser anos de grande transcendência...

(...) Os documentos básicos da espiritualidade TOV são: o Manual TOV definitivo, o manual para preparação de Guias, o manual para TOV Jovem etc. Tudo que seja definitivo nos TOV tem que ser um reflexo da experiência das bases. Somente assim os documentos fundamentais levarão a marca de maturidade e acerto.

(...) Seria de desejar que as pessoas das Oficinas se pusessem em um estado de ânimo especial, em estado constante de perseverança na oração, sobretudo de intercessão, seja a nível privado como comunitário.

(...) Acerca dos guias, como afirma o Manual, é normal que vá diminuindo o número de Guia. Irão entrando e saindo muitos guias. Com a passagem do tempo, irão perseverando aqueles que se identificarem plenamente com a espiritualidade dos serviços TOV, assim dizendo: encontraram o que buscavam.

(...) Ponha-se, de novo, na cabeça deste movimento: necessitamos de vocês. Apostei no leigo e a experiência me tem dado razão. Lancei ao mundo as oficinas de Oração e Vida convidando os leigos para viverem a experiência de Deus.

(...) Um presente quisera deixar na porta da casa de cada um de vocês: A PAZ, compêndio e símbolo de todo bem. Quero-lhes muito e os admiro de verdade. Estou com cada um de vocês.

(...) A toda esta família TOV que será laical, nós lhe daremos, com a passagem do tempo, uma denominação comum; às vezes me ocorre chama-los: AMIGOS DO SENHOR.

(...) Um pequeno detalhe. A maioria das siglas internacionais provém do inglês e se usam com toda naturalidade em todos os países e idiomas. Não se poderia fazer a mesma coisa com as oficinas, isto é, denomina-las com a sigla TOV em todos os idiomas? Tem fonética, força.

(...) Acerca do silenciamento, desde que comecei os E.E.D, sempre o utilizei, porém moderadamente. Exercícios de silenciamento corporal, mental etc. Posteriormente, os introduzi nas Oficinas como instrumento para conseguir um clima de serenidade e concentração. Quando ele foi questionado, pedi encarecidamente a minha gente que respondesse com o silêncio.

(...) Mantenho a firme determinação de permanecer longe dos assuntos de governo e condução dos TOV. Não assistirei as reuniões ou assembleia onde se tratam problemas de organização e governo, convencido como estou de que a única maneira de formar um laicato maduro e responsável consiste em entregar-lhe total autonomia e responsabilidade.

(...) Com incrível decisão e criatividade, sem complexos nem inibições, os TOV têm se desdobrado pela amplidão em tantos países e continentes com fidelidade ao Manual, respeito ao Governo internacional, nacional e local. Expansão surpreendente com notáveis frutos na vida humana, cristã e apostólica de seus participantes, Guias e Oficinistas.

(...) Estrutura e espiritualidade não podem se separar; a primeira deve estar a serviço da segunda e a espiritualidade sem a estrutura, não pode sustentar-se. Deixo claro que, segundo as atribuições que o Manual lhe outorga, o Responsável internacional será sempre a autoridade “exercendo plenos poderes em todos os países” (Manual p. 25).  

1992